15 de jun. de 2015

MUNDO MODERNO

Uma nova modalidade de traição ou melhor, não tão nova, mas que me surpreendeu, ocorreu há alguns meses atrás. Chegando de uma viagem de dias, fui avisado por um companheiro, que estava havendo um problema sério em uma das nossas regiões. No momento que me informava dos fatos por via celular, outro telefone (fixo) tocava, no que pedi licença ao companheiro, dizendo que retornaria o contato. Do lado de lá da linha, alguém me perguntava: "O senhor sabe o que está ocorrendo de grave com o pastor desta cidade?", respondi: "Ainda não, pois estava obtendo as informações, quando vim atende-lo".
Bem! O fato é que, quem me ligava, era justamente o traíra, que depois de ter desfrutado da hospitalidade por alguns meses da família pastoral, ficou a "acompanhar" um suposto relacionamento "adulterino" do pastor pelo perfil no facebook, do qual o traíra tinha a senha.
No dia seguinte lá estava para tomar pé da situação, sendo que o sujeito já tinha espalhado a noticia nos quatro cantos da cidade. Procurei o pastor, que ao lado da família assegurou-me que não tinha nada a ver com o problema, pois nem saber escrever no celular sabia, sendo o mesmo modelo antigo que realmente é difícil de usa-lo.
Dei as recomendações necessárias, mostrei a ilegalidade da denúncia, por se tratar de invasão de privacidade, dei liberdade para denunciar o traíra as leis do país, para que aprenda não se intrometer de maneira inadequada na vida de uma outra pessoa.
Bem sabemos que a Internet tal qual um joguinho conhecido, é um campo minado. Se não soubermos fazer bom uso, nos prejudicamos moral e espiritualmente. O uso de senhas e sua privacidade é importante para que não sejamos vítimas de pessoas que nos querem ver derrotados e desmoralizados.
Por outro lado devemos vigiar constantemente para que o chefe dos traíras não venha nos induzir aos laços, que constantemente arma, para apanhar os incautos.
Muitos obreiros (as) foram derrotados pela cobiça da carne, em se apropriar com os olhos ou seduzidos pelos cantares das sereias, que povoam aos milhões na rede mundial. Não devemos brincar com o pecado, nem querer nos familiarizar com ele, pois se trata de uma arma que acionada pelos desejos da carne é mortal para vida moral e espiritual do obreiro.