21 de jul. de 2011

Ponto de partida.

Quem não foi vítima de uma traição?
Acredito que pouquissimos podem afirmar que nunca foram vítimas de outros (as). E tampouco seus sentimentos e confiança também, nunca foram desrespeitados por aqueles que tinham (ou tem) sua consideração e estima.
A traição é uma atitude covarde, não respeita e nem leva em consideração benefícios, favores, sentimentos, parentescos etc. É uma pratica tão antiga, que a única maneira de situa-la como ponto de partida, seria adentrar o véu da  eternidade e se inteirar do relacionamento entre o Criador e criatura, entre o Eterno e o imortal, entre Yavé e Lúcifer.
A Bíblia nos relata que nos primórdios da Criação o Eterno criou um ser de beleza inigualável, sendo que no dia do seu nascimento, instrumentos de músicas e adoração foram criados também. Passaram eras, quando D'eus teve que agir, pois o ser tão belo, honrado e considerado, fez nascer no coração o desejo de igualar-se a Ele. Isaías 14:14 - Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo; saindo a seduzir os outros seres a se rebelar com o Eterno. Temos após este fato, dezenas, talvez centenas ou milhares de histórias de traíras, além daquelas que estarei acrescendo, fruto de minhas experiências de uma longa jornada.
Devo ser cuidadoso na argumentação, pois há situações que nos parece traições, porém foram motivadas ou provocadas para que as pessoas agissem discordantemente; traição é algo sutil, planejado, executado de tal forma que venha trazer o maior prejuízo para o outrem. Traição procura obter vantagem no que faz; por sua natureza o que trai, procura se colocar como vítima, atraindo pra si sentimentos de comiseração por parte de outros, querendo justificar a razão de sua ação.
Nunca espere do (a) traidor (a) uma atitude de humildade, e reconhecimento do erro; pois, quando se trai, os que assim o fazem, faz consciente do risco, pensando que mais tarde tudo cai no esquecimento.
Os que entram pelo caminho da traição, deixam que o orgulho tomem conta do coração; quando o tal se enraiza, dificilmente reconhecerá o erro, sendo que daí para a frente (como numa roda gigante), vivem de mentira em mentira para justificar suas atitudes, no que acresce mais e mais pecado a sua mísera existência.
Quando João Batista recebeu dos discípulos noticias das atividades do meigo Nazareno, uma das muitas palavras encobertas de sutilezas que ouviu era: aquele que tu batizaste no Jordão, está batizando mais discípulos que a ti; João Batista retrucou, antes que a inveja viesse a seu coração: Convém que Ele cresça e eu diminua. Que seja esta a postura do verdadeiro cidadão (a) do céu, pois assim não haverá espaço pra soberba no coração, e dificilmente se tornará um traíra.

Ponto de partida

O ponto de partida deste blog tem como meta avançar ao lado de Paulo, que por sua vez representa todos os cristãos, que injustamente sofrem perseguições por causa de sua fé.
O cristianismo esposado por Paulo era revolucionario aos olhos do judaismo tradicional; como entender tamanha mudança em um homem (aluno da escola de Gamaliel um dos maiores mestre da lei), trilhou radicalmente nos conceitos farisaicos, a ponto de levar a julgamento os que lhe eram contrários, dando sua palavra final, condenando a morte os contrários? Somente Paulo pode revelar o segredo de tamanha mudança, o perseguidor passa a ser perseguido, os que outrora compartilhavam e apoiavam suas atitudes, assentados no tribunal da Lei, apontavam o dedo para condena-lo.
Em qualquer situação que nos leve a um viver que contradita valores estabelecidos, haverá sempre os que hão de se opor a nossa maneira de ser. Interessante como a vida no decorrer dos tempos nos reserva surpresas; outrora o conservadorismo denominacional era como Paulo um perseguidor dos que defendiam conceitos liberais; assembleianos contra os que chamavamos de "tradicionais" e vice e versa, os anos vieram, aos poucos os formandos de seminários "americanizados" começaram a obter espaço no ensino das massas nos templos conservadores, tradicionais aderindo ao movimento do Espírito, Neos se destacando no arrebanhamento de "tradicionais", "desingrejados" por meio do exorcismo de mídias.